São
compostos derivados da amônia, NH3, pela substituição de um átomo de
H (ou mais) por grupos carbônicos, em que o(s) carbono(s) que se liga(m) ao
nitrogênio é(são) saturado(s). As aminas podem ser classificadas em:
A) Aminas primárias:
Nitrogênio ligado a apenas um átomo de carbono.
B) Aminas secundárias:
Nitrogênio ligado a dois átomos de carbono.
As
aminas são os compostos de maior caráter básico na Química Orgânica.
Nomenclatura IUPAC
A
nomenclatura de uma amina é formada pelos nomes dos grupos ligados ao átomo de
nitrogênio, em ordem de complexidade, sendo que o grupo mais complexo recebe a
terminação -amina.
Compostos
derivados dos ácidos carboxílicos por substituição da hidroxila de um
nitrogênio, ou seja, o grupo funcional é constituído por um átomo de nitrogênio
ligado a uma carbonila. Apesar de possuírem um átomo de oxigênio em seu grupo
funcional, as amidas são consideradas compostos nitrogenados.
As amidas podem ser
classificadas em:
A) Amidas não
substituídas: Amidas em que o nitrogênio está ligado à carbonila e a dois
hidrogênios.
B) Amidas
N-substituídas:
● amidas
monossubstituídas: Amidas em que o nitrogênio está ligado à carbonila e a um
grupo carbônico;
● amidas
dissubstituídas: Amidas em que o nitrogênio está ligado à carbonila e a dois
grupos carbônicos.
Nomenclatura
IUPAC
A
nomenclatura de uma amida não substituída é derivada da nomenclatura dos ácidos
carboxílicos. Deve-se substituir a terminação -ico do ácido carboxílico de
origem pela terminação -amida. Na nomenclatura de uma amida N-substituída,
escreve-se a letra N seguida do nome dos grupos ligados ao nitrogênio, um a um,
em ordem de complexidade. Para numerar a cadeia de uma amida, deve-se começar
pelo carbono do grupamento carbonila.
Fontes
naturais das amidas
As amidas raramente são encontradas na natureza, sendo geralmente sintetizadas em laboratório.
As amidas raramente são encontradas na natureza, sendo geralmente sintetizadas em laboratório.
São
compostos orgânicos que apresentam o grupamento nitro (–NO2) ligado
a átomo de carbono. Os nitrocompostos podem ser considerados compostos
derivados dos hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais átomos de
hidrogênio pelo grupamento nitro (–NO2).
Nomenclatura
IUPAC
A
nomenclatura de um nitrocomposto é formada antepondo-se o termo nitro- à
nomenclatura do hidrocarboneto de origem. Entretanto, nos dinitros,
trinitrocompostos, etc., deve-se apenas antepor os termos dinitro-, trinitro-,
etc., ao nome do hidrocarboneto de origem. Para numerar a cadeia de um
nitrocomposto, deve-se começar pela extremidade mais próxima do grupamento
nitro.
Aplicações
São
compostos derivados do ácido cianídrico, HCN, pela substituição de um átomo de
H por grupos carbônicos alquila ou arila.
Nomenclatura
IUPAC
A
nomenclatura de uma nitrila é formada pelo nome do hidrocarboneto de origem com
a terminação -nitrila.
Nomenclatura
usual
A
nomenclatura de uma nitrila é formada pelo nome do grupo funcional cianeto
seguido da preposição de e do nome do grupo alquila ou arila ligado a esse
grupamento funcional.
São
compostos derivados do ácido isocianídrico, HNC, pela substituição de um átomo
de H por grupos carbônicos alquila ou arila.
Nomenclatura
IUPAC
A
nomenclatura de uma isonitrila é formada pelo nome do hidrocarboneto que
origina o grupamento alquila ou arila ligado ao grupamento funcional isocianeto
(–NC) com a terminação -isonitrila.
Nomenclatura
usual
A
nomenclatura usual de uma isonitrila é formada pelo nome do grupo funcional
isocianeto seguido da preposição de e do nome do grupo alquila ou arila ligado
a esse grupamento funcional.
São compostos
obtidos da desidratação intermolecular (acíclicos) ou intramolecular (cíclicos)
dos ácidos carboxílicos.
Nomenclatura IUPAC
A nomenclatura
de um anidrido é igual à nomenclatura do ácido carboxílico de origem, se o
anidrido for simétrico (anidrido obtido a partir de moléculas de um único ácido
carboxílico), trocando-se a palavra ácido pela palavra anidrido. Todavia,
quando o anidrido é assimétrico, cita-se primeiramente o nome do ácido de menor
cadeia carbônica.
São
compostos derivados dos ácidos carboxílicos por substituição da hidroxila por
cloro, ou seja, o grupo funcional é constituído de um átomo de cloro ligado a
uma carbonila. Teoricamente, podemos considerá-los anidridos de ácidos
carboxílicos e ácido clorídrico. Todavia, experimentalmente, essa reação direta
não é verificada. A fórmula geral desses compostos é
Nomenclatura
IUPAC
A
nomenclatura de um cloreto de ácido é derivada da nomenclatura dos ácidos
carboxílicos; deve-se citar o nome cloreto seguido da preposição de e
substituir a terminação -ico do ácido carboxílico de origem pela terminação
-ila. Para numerar a cadeia de um cloreto de ácido, deve-se começar pelo carbono
do grupamento carbonila.
São
compostos orgânicos que possuem pelo menos um halogênio ligado diretamente a um
carbono da cadeia carbônica. Os halogênios serão representados genericamente
por X (X = F, Cl, Br e I).
Nomenclatura
IUPAC
A
nomenclatura de um haleto orgânico é a mesma do hidrocarboneto de origem,
considerando o halogênio como uma ramificação e não como um grupamento
funcional. Assim, a ordem de importância para se numerar os carbonos da cadeia
principal é insaturação > ramificação > halogênio. Na nomenclatura usual,
usam-se as expressões cloreto de, brometo de, etc., seguidas do nome do
grupamento orgânico ligado ao halogênio; (nome do halogênio) de (nome do
grupo).
Fontes
naturais dos compostos halogenados
Os
haletos não são encontrados na forma livre na natureza. Geralmente, são
produzidos em laboratório.
São
compostos orgânicos derivados do ácido sulfúrico pela substituição de um
grupamento hidroxila (–OH) por um grupamento orgânico.
Nomenclatura
IUPAC
A
nomenclatura de um ácido sulfônico é a mesma do hidrocarboneto de origem,
precedida pela palavra ácido e com a terminação -sulfônico. Para numerar a
cadeia de um ácido sulfônico, deve-se começar pelo carbono ligado ao grupamento
SO3H.
Em
Química, o prefixo -tio indica a substituição de um átomo de oxigênio por um
átomo de enxofre. Assim, os tioálcoois ou tióis são compostos orgânicos
semelhantes aos álcoois (que apresentam o grupamento funcional –OH) em que
encontramos, no lugar dos átomos de oxigênio, átomos de enxofre (que apresentam
o grupamento funcional –SH). Tais compostos também são denominados mercaptanas.
Nomenclatura
IUPAC
A nomenclatura de um
tioálcool é a mesma do hidrocarboneto de origem com a terminação -tiol. Para
numerar a cadeia de um tioálcool, deve-se começar pela extremidade mais próxima
ao carbono ligado ao grupamento –SH.
Nomenclatura
usual
A nomenclatura usual de
um tioálcool considera a nomenclatura do grupo alquila ou arila de origem,
seguida da expressão mercaptana ou hidrogenossulfeto.
São compostos que
possuem o enxofre (–S–) como grupamento funcional. Os tioéteres podem ser
considerados compostos derivados dos éteres pela substituição do átomo de
oxigênio pelo átomo de enxofre.
Nomenclatura
IUPAC
A
nomenclatura de um tioéter inicia-se a partir do nome do grupo alquila ou arila
(cadeia de menor número de carbonos), adicionando-se o prefixo -tio ao nome do
hidrocarboneto de origem (cadeia de maior número de carbonos).
Nomenclatura
usual
Inicia-se
com a palavra sulfeto, seguida da preposição de e dos nomes dos grupos alquila
ou arila (em ordem de complexidade).
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