ESPECTROS
CONTÍNUOS E DESCONTÍNUOS
Quando
um sólido é aquecido, ele emite radiação que independe da natureza do sólido,
dependendo apenas da temperatura a qual ele está submetido. Ao passarmos essa
radiação por um prisma, ocorre a sua decomposição em diferentes comprimentos de
onda, produzindo um espectro de cores. Nesse espectro, o violeta funde-se ao
azul; o azul, ao verde, e assim por diante, sem nenhuma interrupção. Esse
espectro é denominado contínuo.
Entretanto,
nem todos os materiais produzem espectros contínuos. Ao aplicarmos uma alta
voltagem a uma amostra gasosa submetida a baixa pressão, ocorre a emissão de
luz. Quando passamos essa luz por um prisma, obtemos um espectro descontínuo,
ou seja, que não contém luz de todos os comprimentos de onda.
Apenas
linhas de poucos comprimentos de onda estão presentes e são separadas por regiões
negras, que correspondem aos comprimentos de onda que não foram emitidos.
Espectro de emissão do hidrogênio
Ao
substituirmos o gás submetido a baixas pressões e à alta voltagem elétrica,
obtemos espectros distintos e específicos.
Se
uma luz que venha de uma fonte luminosa atravessar um gás, este pode extrair
determinadas energias do espectro contínuo. Então, o que vemos são linhas
escuras nas zonas do espectro de onde a energia foi extraída. A essas linhas
escuras, denominamos linhas de absorção.
OBSERVAÇÃO
Se
superpusermos o espectro de emissão ao espectro de absorção, obteremos o
espectro contínuo.
LIMITAÇÕES
DO MODELO DE RUTHERFORD
O
modelo atômico de Rutherford apresentou duas limitações:
1. Segundo a
Física Clássica, as partículas portadoras de carga elétrica, em movimento,
emitem energia. Sendo assim, o elétron, ao descrever órbitas circulares ao
redor do núcleo, emitiria constantemente energia, e sua velocidade de rotação
diminuiria com o passar do tempo. Dessa forma, o elétron descreveria um
movimento espiral até colidir com o núcleo.
2. Ao aplicarmos
uma alta voltagem a uma amostra gasosa submetida a baixa pressão, ocorre a
emissão de luz. Quando passamos essa luz por um prisma, obtemos um espectro
descontínuo. Esse fenômeno não era explicado pelo modelo de Rutherford.
O modelo atômico
de Böhr, que será visto a seguir, conseguia explicar os espectros descontínuos
e a estabilidade dos elétrons ao descreverem órbitas circulares ao redor do
núcleo.
Para
a construção de seu modelo, Böhr utilizou a Teoria dos Quanta de Max Planck.
Segundo Planck, a energia não é liberada ou absorvida por átomos de forma
contínua, mas na forma de pacotes de energia. A menor quantidade de energia
liberada ou absorvida na forma de radiação eletromagnética foi denominada
quantum de energia.
MODELO
DE BÖHR
O
modelo de Böhr complementou o modelo de Rutherford, ao conferir às órbitas dos
elétrons o caráter de conservação de energia: ao girar ao redor do núcleo, o
elétron não ganha nem perde energia, pois essas órbitas são níveis
estacionários de energia.
Porém,
quando um elétron ganha energia, o mesmo é promovido a um nível mais energético
(mais distante do núcleo) e, logo em seguida, retorna ao nível de origem,
liberando toda a energia recebida sob a forma de luz: é o chamado salto de
Böhr.
Postulados
de Böhr
I. Os elétrons
movem-se em órbitas circulares em torno do núcleo atômico central sem perder ou
ganhar energia (órbitas estacionárias).
II. Apenas algumas
órbitas concêntricas de raios e energias definidas são permitidas ao movimento
circular do elétron ao redor do núcleo.
III. Quando os
elétrons passam de uma órbita para outra, um quantum de energia é absorvido ou
emitido.
IV. Quando elétrons absorvem ou emitem energia ao passarem de uma
órbita eletrônica para outra, a energia é dada pela equação:
Em
1913, Niels Böhr desenvolveu um modelo atômico que apresentava concordância
quantitativa com os dados espectroscópicos obtidos para o átomo de hidrogênio.
Um outro aspecto interessante do modelo de Böhr é que a matemática envolvida
era de fácil compreensão. O modelo de Böhr explicava a estabilidade do átomo
postulando que a energia total do elétron é constante quando este encontra-se
em uma das órbitas permitidas, caracterizadas por números inteiros denominados
números quânticos (n = 1, 2, 3...). A frequência da radiação emitida durante
uma transição eletrônica entre dois níveis é calculada pela equação:
Pela
análise da equação anterior, percebe-se que a diferença de energia entre dois
níveis de energia consecutivos diminui quanto mais afastados eles estiverem do
núcleo atômico. Por exemplo, para o hidrogênio, a diferença de energia entre o
primeiro e o segundo níveis de energia é igual a 10,19 eV, enquanto a diferença
de energia entre o quinto e o sexto níveis de energia é igual a 0,17 eV.
O
raio das órbitas dos elétrons, nos diferentes estados eletrônicos, é expresso
como:
Pela
equação anterior, percebe-se que a diferença entre os raios de dois níveis de
energia consecutivos aumenta quanto mais afastados eles estiverem do núcleo
atômico. Os raios das órbitas permitidas aos elétrons são diretamente
proporcionais aos números quânticos elevados ao quadrado. Por exemplo, para o
hidrogênio, a diferença entre os raios do primeiro e do segundo níveis de
energia é três vezes menor que a diferença entre os raios do quinto e do sexto
níveis de energia.
Nas
equações (3) e (4), m refere-se à massa do elétron (m = 9,109x10–31
kg), Z ao número atômico do átomo, e, à carga do elétron (e = 1,602x10–19
C), h = h/2π e ε0,
à permissividade do vácuo (ε0 = 8,85x10–12 F.m–1)
As
propriedades do espectro de absorção dos átomos de um elétron também são
facilmente compreensíveis em termos do modelo de Böhr. O sucesso desse modelo,
medido por sua concordância com as experiências com o hidrogênio, foi
impressionante, mas fez também acentuar a natureza misteriosa dos postulados
nos quais se baseava o modelo.
ALMEIDA, Wagner P.
de; SANTOS, Hélio D. dos. Modelos teóricos para a compreensão da estrutura da
matéria. In: Revista Química Nova na escola – cadernos temáticos. Nº 4.
Sociedade Brasileira de Química. Maio 2001. Disponível em: Acesso
em: 06 jan. 2010.
Contudo,
para átomos com mais de um elétron, os dados experimentais e teóricos
apresentavam uma discordância, o que indicava que o modelo de Böhr poderia
aceitar reformulações.
MODELO
DE SOMMERFELD
Após
Böhr, Sommerfeld lançou seu modelo atômico. Esse modelo concordava com
Rutherford / Böhr em todos os pontos, exceto em um: a eletrosfera. Para
Sommerfeld, as órbitas dos elétrons podem ser circulares e concêntricas ou
elípticas, em que o núcleo estaria no centro do círculo e em um dos focos de
uma elipse.
Em
1916, Sommerfeld propôs um modelo no qual as órbitas permitidas para o
movimento dos elétrons no átomo de hidrogênio seriam elípticas. Isso foi feito
na tentativa de explicar a estrutura fina do espectro do átomo de hidrogênio, à
qual corresponde uma separação das linhas espectrais. A estrutura fina pode ser
observada somente se usarmos um equipamento de alta resolução, já que a
separação, em termos de número de onda (1/λ), entre as componentes adjacentes
de uma única linha espectral, é da ordem de 10–4 vezes a separação
entre as linhas adjacentes. De acordo com o modelo de Böhr, isso deve
significar que o que tínhamos pensado ser um único estado de energia do átomo
de hidrogênio consiste, na realidade, em vários estados com energias muito
próximas.
Referimo-nos
à teoria desenvolvida até aqui como “teoria quântica antiga”. Essa teoria só é
aplicável a átomos contendo um único elétron (H, He+, Li2+,
etc.), além de sofrer uma crítica subjetiva segundo a qual a teoria parece, de
alguma forma, não ter coerência, sendo intelectualmente insatisfatória. A nova
teoria quântica proposta por Schrödinger e, independentemente, por Heisenberg,
denominada “mecânica quântica”, nos fornecerá um procedimento mais geral para o
tratamento de partículas de qualquer sistema microscópico.
ALMEIDA, Wagner P.
de; SANTOS, Hélio D. dos. Modelos teóricos para a compreensão da estrutura da
matéria.In: Revista Química Nova na escola – cadernos temáticos. Nº 4.
Sociedade Brasileira de Química. Maio 2001. Disponível em: .
Acesso em: 06 jan. 2010.
Em
1924, Louis de Broglie propôs a existência de ondas de matéria. A hipótese de
de Broglie era de que o comportamento dual onda-partícula da radiação também se
aplicava à matéria. Assim, como um fóton tem associada a ele uma onda luminosa
que governa seu movimento, também uma partícula material (por exemplo, um
elétron) tem associada a ela uma onda de matéria que governa seu movimento. Foi
proposto que os aspectos ondulatórios da matéria fossem relacionados com seus
aspectos corpusculares exatamente da mesma forma quantitativa com que esses
aspectos são relacionados para a radiação. Dessa forma, tanto para a matéria
quanto para a radiação, as seguintes relações são válidas: E = h . ν e p = h/λ,
em que E e p são, respectivamente, a energia total e o momento linear da
partícula. O comprimento de onda de de Broglie é, portanto, definido como
sendo m e v a
massa e a velocidade da partícula, respectivamente.
Apesar
de a relação de de Broglie ser aplicada a todas as substâncias físicas, o
comprimento de onda associado a partículas macroscópicas é muito pequeno, não
sendo possível observar o comportamento ondulatório (difração, interferência,
etc.). Alguns exemplos são apresentados a seguir.
Exemplos
da aplicação da relação de de Broglie:
PRINCÍPIO
DA INCERTEZA
Em
1926, Werner Heisenberg, diante da constatação de que é impossível determinar a
posição e o momento linear de um elétron simultaneamente, enuncia o seu Princípio
da Incerteza. A partir de então, foi abandonada a ideia de órbitas para os
elétrons e passou-se a utilizar para eles uma descrição probabilística.
A
incerteza na posição de um elétron em um átomo (∆x) multiplicada pela incerteza
no momento (∆p) nunca deve ser menor que h/2. Isso quer dizer que, se
desejarmos conhecer o momento (ou a velocidade) de um corpo muito pequeno, como
um elétron, com grande exatidão (∆p → 0), devemos aceitar uma incerteza muito
grande na posição (∆x → ∞), tal que:
MODELO
ATÔMICO ATUAL
Erwin
Schrödinger propôs uma equação que descreve o comportamento do elétron tanto
como partícula quanto como onda, denominada equação fundamental da mecânica
quântica. A resolução dessa equação nos apresenta um conjunto de funções que
denominamos funções de onda, que descrevem o comportamento ondulatório do
elétron.
NÚMEROS
QUÂNTICOS
A
resolução da equação fundamental da mecânica quântica fornece três números,
denominados números quânticos. Cada número quântico pode ter muitos valores, e
cada combinação permitida desses valores oferece uma solução para a equação de
onda. Essas combinações descrevem certas características dos elétrons, tais
como energia e distribuição espacial.
1.
Número quântico principal (n)
Número
inteiro positivo que representa o nível energético principal do elétron. O
valor de n representa o raio relativo da nuvem eletrônica. O aumento dos
valores de n corresponde ao aumento da energia para o elétron. Substituindo os
valores de n na equação de Rydberg, as raias espectrais em função da transição
de elétrons entre níveis energéticos ficam explicadas.
2.
Número quântico secundário (l) ou azimutal
É
o número que indica a forma da nuvem eletrônica. Formas particulares de nuvens
eletrônicas acham-se associadas a cada valor de l.
Os
valores numéricos de l estão associados aos valores de n e podem variar de 0
até n – 1.
Notações
comuns para o número quântico secundário l = 0, 1, 2, 3 e 4 são s, p, d, f e g.
Por exemplo, um elétron s tem uma distribuição esférica no espaço, um orbital p
tem uma distribuição em forma de halteres, e assim por diante,
independentemente do nível energético principal. Os valores de l indicam as
formas dos orbitais, mas não as dimensões das nuvens eletrônicas, pois a probabilidade
de se encontrar um elétron a grandes distâncias do núcleo é limitada.
O
momentum angular do elétron pode ser calculado a partir do valor de l usado
como momentum angular mínimo para l = 0. Um aumento de l implica um aumento no
momentum angular. Isso significa que o movimento de um elétron s em torno do
núcleo se aproxima mais de uma linha reta do que um elétron p. Um elétron p,
por sua vez, tem menos curvatura do que um elétron d, e assim por diante. Uma
vez que isso é verdade, um elétron s deve permanecer mais tempo próximo do
núcleo do que um elétron p.
Para
átomos com mais de um elétron, devemos considerar as repulsões elétron-elétron,
bem como as atrações elétron-núcleo. Sendo assim, verificamos que diferenças em
valores de l, entre dois elétrons do mesmo nível energético principal, conduzem
a diferenças na energia, devido aos percursos seguidos pelos elétrons. Por essa
razão, os diversos valores de l definem subníveis de energia.
3.
Número quântico magnético (ml)
É
um número associado às orientações permitidas, no espaço, para uma nuvem
eletrônica.
Os
valores numéricos de ml são inteiros, estão associados aos valores de l e podem
variar de –l até +l.
O
número de orientações permitidas está diretamente relacionado à forma da nuvem
eletrônica. Quando l = 0, há uma única orientação, uma vez que esta é uma
distribuição esférica. Quando l = 1, existem três orientações permitidas. Os
eixos desses três orbitais em forma de halteres estão a 90º uns dos outros.
Eles são designados px, py e pz, correspondendo a maiores concentrações de
carga ao longo das três coordenadas cartesianas. Quando l = 2, existem cinco
orientações permitidas. Três orientações ao longo da bissetriz das três
coordenadas cartesianas (dxz, dyz e dxy), uma
concentrada ao longo do eixo z (dz2) e outra nos eixos x
e y (dx2 – y2).
Todos
os orbitais de um subnível devem ter a mesma energia num átomo isolado. Por
exemplo, elétrons nos orbitais px, py e pz têm energias idênticas, porque
diferem apenas em direção, não diferem no tamanho ou na forma de sua
distribuição. Quando um átomo interage com outros átomos ou com um campo
elétrico, o arranjo espacial e a energia dos orbitais podem modificar-se.
4.
Número quântico spin (ms)
Há
um quarto número quântico que não deriva da equação de Schrödinger. Essa
equação predizia frequência para as linhas espectrais que não eram exatamente
as obtidas experimentalmente. Em 1925, Goudsmit e Uhlenbeck propuseram uma
explicação para esses minúsculos desvios. Eles sugeriram que um elétron se
comporta em alguns aspectos como uma esfera girando em torno de seu eixo. Essa
propriedade é denominada spin.
A
confirmação experimental do spin do elétron foi obtida por Stern e Gerlach.
Eles fizeram uso do fato de que uma carga elétrica em movimento gera um campo
magnético. Então, o elétron girando em torno de seu próprio eixo comporta-se
como um ímã. Sendo assim, eles passaram um feixe muito estreito de prata
(átomos que possuem um elétron desemparelhado), para minimizar o número de
colisões entre átomos, por um campo altamente não uniforme em um recipiente
isento de ar. Se o elétron não girasse, o feixe de átomos de prata não seria
alterado e apenas uma mancha seria obtida no anteparo coletor. Se um elétron
fosse capaz de girar em qualquer direção, Stern e Gerlach deveriam ter
observado uma banda larga e difusa de átomos de prata chegando no detector.
Todavia, eles observaram duas bandas estreitas isoladas. Uma era formada por
átomos de prata com um determinado spin e outra formada por átomos com spin
contrário.
O
número quântico spin possui apenas dois valores permitidos, +1/2 e –1/2,
indicando que um elétron pode girar em torno de seu próprio eixo no sentido
horário ou anti-horário, respectivamente.
NÍVEIS
DE ENERGIA
Os
elétrons estão distribuídos em sete camadas ao redor do núcleo. Elas são
representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, sucessivamente, a partir do
núcleo. Os elétrons de um átomo têm diferentes energias. A localização dos
mesmos na eletrosfera depende de suas energias. À medida que as camadas se
afastam do núcleo, aumenta a energia potencial dos elétrons nelas distribuídos.
As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da mesma. Assim, as
camadas K, L, M, N, O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis
de energia, respectivamente.
Distribuição
eletrônica dos elementos
Para
distribuirmos os elétrons em suas respectivas camadas eletrônicas, devemos
utilizar o diagrama de Linus Pauling, obtido a partir do modelo atômico atual
(modelo da mecânica quântica):
Os
subníveis de energia são formados a partir de orbitais. Um orbital é a
“residência” de um elétron. Veja a seguir a representação dos orbitais.
Se
somarmos o número máximo de elétrons em cada subnível no diagrama de Pauling,
encontraremos o número máximo de elétrons em cada camada.
A
distribuição eletrônica deve ser feita de modo que os subníveis sejam
totalmente preenchidos para que possamos passar para outro subnível. Essa ordem
de preenchimento é energética, ou seja, o subnível de menor energia é
preenchido primeiro. O sentido de preenchimento é mostrado na figura a seguir:
OBSERVAÇÃO: Esses átomos são
neutros, então, seu número de elétrons é igual ao seu número atômico.
Distribuições
irregulares
As
distribuições eletrônicas terminadas em ns2 (n – 1)d4 e
ns2 (n – 1)d9 não devem permanecer assim; um elétron do
orbital s deverá ser transferido para esses orbitais, transformando-os em s1
d5 e s1 d10; veja o esquema a seguir:
Distribuição
eletrônica em ordem geométrica
É
a distribuição em que colocamos as camadas em ordem de distanciamento do
núcleo.
Exemplo:
Distribuição energética
Regra de Hund
Cada orbital deve possuir um elétron de representação ↑ para depois ser preenchido com outro elétron ↓.
Exemplos:
Exemplos:
Princípio
da Exclusão de Pauli
Dois
elétrons em um mesmo orbital não podem apresentar os quatro números quânticos
iguais, pois, se isso ocorrer, a repulsão elétrica (devido às suas cargas
negativas) não será compensada pela atração magnética (gerada pelo movimento em
sentidos contrários em torno do eixo dos elétrons).
DISTRIBUIÇÃO
ELETRÔNICA DE ÍONS
Inicialmente,
devemos definir subnível de valência.
Subnível de valência ⇒ É o subnível mais distante do núcleo.
Exemplo: Zn (Z =
30): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
3d10 4s2
O
subnível 4s2 é o mais distante do núcleo.
Então
o subnível 3d10 é o mais energético na distribuição do zinco (Zn).
Subnível mais energético ⇒ É o subnível que aparece por último na distribuição
energética.
Algumas
vezes, o subnível de valência coincide com o subnível mais energético; isso só
ocorre quando a distribuição energética é idêntica à distribuição geométrica.
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